Bom, de volta ao meu blog, depois de mais de 3 meses de uma profunda assimilação e digestão das tropeçadas que dei (e continuarei dando) nos degraus da vida, e considerando a coincidência de retornar justamente no 13º degrau,( para mim um número de sorte) não poderia deixar de agradecer ao nosso Criador essa oportunidade de sentir a paz que começo a vislumbrar mesmo ainda estando longe de visar, digo visar, o topo dessa escada, se realmente ele existir.
Não tentarei mais entender o comportamento de pessoas que julgo ou julgava amigas, afinal elas não entendem que para sermos justos é preciso praticarmos atos justos, que para sermos temperantes é preciso praticarmos a temperança, não, eles simplesmente ignoram tudo, refugiam-se na teoria que aprendem , aprenderam ou tentam aprender em alguma “sociedade filosófica ou semelhante” e pensam que estão sendo filósofos e portanto, se tornaram bons dessa forma. Na verdade agem como enfermos que escutam seus médicos atentamente mas não fazem nada do que estes lhe prescrevem.
Aristóteles inclusive em seu livro “Ética a Nicômaco” no livro nº 7, trata do homem que utiliza o saber para atos nefastos e é interessante observar que encontrei durante minha vida muitas pessoas assim, seria como conhecer (utilizando a célebre frase) lobos em peles de cordeiros.
Hoje entendo melhor essas pessoas e vejo nelas uma ânsia de mostrarem-se virtuosas, de mostrarem seus conhecimentos filosóficos adquiridos em associações ou ordens filosóficas, de acharem que o conhecimento que possuem é o “ABSOLUTO” , quando na realidade não estudam não procuram e não se dão ao prazer de trilharem caminhos que seus ângulos de visão não alcançam, ou seja, o seu EU interior.
Só seremos virtuosos o dia que, estudando o nosso “Eu”, compreendermos que o “Nosso” é a essência de nossa existência aqui nesse nível que hoje vivemos.
Portanto comportamentos excessivos, que extrapolam o real comportamento de convívio em sociedade não são comportamentos de pessoas que se preocupam com o “Nosso” e sim somente com o “Eu”.
Infelizmente hoje, vejo que as pessoas providas do sentimento do “nosso” sofrem constantemente decepções com pessoas que agem com o pensamento do “eu”.Estas pessoas do “Eu” com o pretexto de estarem sempre polindo a pedra na realidade acabaram se tornando a própria pedra e como disse Voltaire, “-Para que discutir como os homens que não se rendem às verdades mais evidentes?Não são homens, são pedras.”Sendo assim a melhor solução para essa situação é o silêncio e a oração.
M.’.M.’. Ronaldo Telles Costa
"Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o".
Buda
Buda
Reflexão da Semana
A vida só pode ser entendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida olhando-se para frente.
S. Kierkegaard
S. Kierkegaard
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
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